Separação amigável? Entenda por que formalizar é indispensável
- Monique Carasai Advocacia

- 7 de jul.
- 3 min de leitura
Formalizar a separação ou o divórcio, mesmo quando amigável, é essencial para garantir segurança jurídica e evitar problemas futuros. Esse processo protege as partes contra mudanças de ideia sobre a partilha de bens e assegura os direitos dos filhos menores, prevenindo discussões e conflitos.
Neste artigo, você entenderá como funciona o processo e por que contar com uma assessoria especializada faz toda a diferença.

Por que formalizar a separação ou o divórcio amigável?
A formalização da separação ou do divórcio é fundamental para proteger os envolvidos e evitar complicações no futuro. Veja os principais motivos:
Segurança jurídica e prevenção de conflitos futuros
Quando a separação não é formalizada, há o risco de uma das partes mudar de ideia sobre o acordo previamente estabelecido, especialmente em relação à partilha de bens. A formalização garante que tudo esteja documentado e juridicamente válido.
Proteção dos direitos dos filhos menores
Em casos de separação com filhos menores, é necessário estabelecer questões como guarda, pensão alimentícia e regime de convivência. A formalização assegura que os direitos das crianças sejam protegidos e evita disputas futuras.
Como funciona o processo de separação ou divórcio?
O processo pode variar dependendo da situação do casal e da existência de filhos. Entenda as diferenças:
Separação amigável: Quando é possível resolver no tabelionato
Se o casal não tem filhos menores, o divórcio pode ser realizado de forma extrajudicial, diretamente no tabelionato, com o acompanhamento de um(a) advogado(a). Esse é o caminho mais rápido e simples.
Separação litigiosa: Quando o acordo não é possível
Quando as partes não chegam a um consenso ou há filhos menores envolvidos, o processo deve ser encaminhado ao Judiciário. Nesse caso, o Ministério Público acompanha o processo para garantir a proteção dos direitos das crianças.
Partilha de bens: O que você precisa saber?
A partilha de bens é uma etapa importante no processo de separação ou divórcio. É necessário identificar o regime de bens adotado pelo casal para definir como os bens serão divididos.
Regimes de bens mais comuns
Comunhão parcial de bens: Todos os bens adquiridos onerosamente durante o casamento ou união estável são partilhados, exceto os recebidos por herança ou doação.
Comunhão universal de bens: Todos os bens, adquiridos antes ou durante a união, são partilhados.
Separação de bens: Cada parte mantém o que adquiriu individualmente.
Participação final nos aquestos: Cada parte tem direito à metade dos bens adquiridos onerosamente durante a união.
União estável e a partilha de bens
Na união estável, o regime padrão é o de comunhão parcial de bens, salvo se o casal optar por outro regime. Isso significa que os bens adquiridos durante a união são partilhados, enquanto heranças e doações permanecem individuais.
Como um advogado especialista pode ajudar?
Contar com uma advogada especialista em direito de família é essencial para garantir que o processo seja conduzido de forma segura e eficiente.
Mapeamento das expectativas e resolução de pendências
A advogada ajuda a identificar as principais questões a serem resolvidas, alinhando expectativas e interesses em busca de um acordo que faça sentido para ambas as partes.
Acompanhamento cuidadoso em casos litigiosos
Quando o acordo amigável não é possível, a advogada conduz o processo litigioso, sempre buscando proteger os interesses do cliente e das partes envolvidas.
Está em fase de separação e não sabe por onde começar?
O primeiro passo é consultar uma especialista para responder suas dúvidas e analisar as particularidades do seu caso.







Comentários