Guarda compartilhada e pensão alimentícia: entenda como funciona
- Monique Carasai Advocacia

- 7 de jul.
- 2 min de leitura
A guarda compartilhada é a regra geral no Brasil e tem como objetivo garantir que ambos os pais participem ativamente das decisões sobre a vida dos filhos. No entanto, mesmo nesse modelo de guarda, a pensão alimentícia continua sendo um ponto essencial para assegurar o bem-estar da criança. Neste artigo, você entenderá como funciona a guarda compartilhada, a fixação da pensão alimentícia e a importância de formalizar esses acordos.

O que é a guarda compartilhada?
A guarda compartilhada é um modelo em que ambos os pais compartilham as responsabilidades e decisões sobre a vida dos filhos. Ela é aplicada sempre que possível, pois promove o equilíbrio entre as partes e prioriza o melhor interesse da criança.
Como funciona a guarda compartilhada?
Ambos os pais participam das decisões importantes, como educação, saúde e lazer.
Não significa que a criança passará metade do tempo com o pai ou a mãe, mas sim que as responsabilidades são divididas.
O regime de convivência (dias e horários em que a criança ficará com os pais) pode ser ajustado de acordo com a rotina da família.
A pensão alimentícia na guarda compartilhada
Uma dúvida comum é: "Se a guarda é compartilhada, ainda é necessário pagar pensão alimentícia?" A resposta é sim, na maioria dos casos. A pensão alimentícia é fixada com base nas necessidades da criança e na capacidade financeira de cada pai/mãe.
Por que a pensão alimentícia é necessária na guarda compartilhada?
Mesmo com a divisão de responsabilidades, a criança irá residir predominantemente com um dos pais, que terá mais despesas fixas e diárias, tais como saúde, educação, alimentação, higiene, vestuário, lazer, etc.
Como é calculada a pensão alimentícia?
O valor é definido com base no princípio da proporcionalidade, ou seja, a necessidade da criança (quanto ela precisa para manter seu padrão de vida) e a capacidade financeira do pai/mãe (quanto o pai ou a mãe pode contribuir sem comprometer sua subsistência).
Por que formalizar a guarda e a pensão alimentícia?
Resolver essas questões de forma verbal pode parecer mais simples, mas é arriscado. Sem um acordo formalizado, há o risco de descumprimento ou desentendimentos futuros. Principais benefícios de formalizar um acordo:
Segurança jurídica: Garante que os direitos da criança sejam respeitados.
Prevenção de conflitos: Evita discussões sobre valores ou horários de convivência.
Cumprimento legal: Um acordo formalizado tem força jurídica e pode ser executado em caso de descumprimento.
Como um advogado especialista pode ajudar?
Contar com uma advogada especialista em direito de família é essencial para garantir que todos os aspectos da guarda e da pensão alimentícia sejam tratados de forma adequada.
O que o advogado faz?
Análise da situação: Avalia as necessidades da criança e a capacidade financeira dos pais
Formalização do acordo: Redige os documentos necessários e garante que estejam juridicamente válidos.
Representação em casos litigiosos: Quando não há acordo entre as partes, o advogado conduz o processo judicial para proteger os interesses do cliente e da criança.
Conclusão: A guarda compartilhada e a pensão alimentícia andam juntas
A guarda compartilhada é uma forma de garantir que ambos os pais participem ativamente da vida dos filhos, mas isso não elimina a necessidade de pensão alimentícia. Formalizar esses acordos é essencial para proteger os direitos da criança e evitar conflitos futuros.







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